terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Da Série: Dicas de Relacionamento (2)

A importância do diálogo e da boa comunicação

Vocês se divertem bastante. Estão sempre juntos. Vão ao cinema. Riem das mesmas piadas de Facebook. Torcem para o mesmo time. E pela mesma escola de samba.
Vocês namoram há anos. Estão sempre um na casa do outro.
Enfim, se conhecem. Ou assim acreditam!

Um dia vocês se juntam sob um mesmo teto!

"A" quer adotar um cachorro porque ama animais.
"B" bate o pé dizendo que é alérgico(a) e que eles(as) nunca poderiam adotar um.

"B" quer comprar um apartamento perto dos pais.
"A" diz que prefere morar de aluguel e ter a liberdade de ir para qualquer canto do país.

"A" gosta de praticidade e odeia cozinhar.
"B" quer comida fresca em cada refeição e acha que a obrigação de "A" fazer isso.

"B" quer ter filhos. Três, pelo menos.
"A" nunca gostou de criança e por isso queria um animal.

E tantos são os outros milhares de motivos, grandes e pequenos, que irão destruir o relacionamento!

Parece clichê, mas o segredo de um bom relacionamento está na conversa, sincera e aberta, sobre o máximo de assuntos que o casal conseguir pensar.

Deixar claro nossas perspectivas sobre tudo é sempre a melhor forma de alinhar expectativas.

"E se eu não puder ter filhos, o que faremos? Adoção? Barriga de aluguel? Separação?"
"E se eu for transferido para outro país? Você vem comigo? Você fica e a gente tenta um lance a distância?
"E como serão nossos domingos, depois do casamento? Visitas semanais aos nossos pais? Passeio no parque? Dormir até tarde?"

Parece um excesso de planejamento e preocupação desnecessária, mas na verdade, nada mais é do que uma forma de saber, previamente, quais conflitos serão vividos e quais já podem ser evitados.

Além do futuro, é sempre bom conversar sobre o presente.

Um dos maiores motivos de estresse entre mim e o Danilo é quando ele não atende o celular.

Levando em consideração a violência dessa cidade, automaticamente, eu me desespero ao ligar pela quarta vez sem sucesso e já imagino em qual cativeiro ele se encontra.
Quando ele me retorna, ouve, obviamente, um discurso, aos prantos, de uma rainha do drama aliviada, mas irritada!

O que nós procuramos fazer?

Avisar sempre que algo for impossibilitar uma conversa telefônica.

"Amor, to entrando em reunião!'
"Amor, to entrando no metrô!"
"Amor, vou assistir Netflix!"
"Amor, to saindo só agora, e vou dirigindo!"
"Amor, vai começar o treino/culto, termina daqui a 1h!"

Parece excesso de controle ou de satisfação. E, na verdade, até é.
Mas a gente tem essa preocupação, geralmente, quando já está tarde e um dos dois ainda está na rua.

E foi através de muito diálogo e debate filosófico que chegamos ao nível de equilíbrio no relacionamento que estamos e o qual teremos que continuar praticando se quisermos que seja eterno, enquanto dure!

Um beijo! =*

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