domingo, 16 de janeiro de 2011

Da Série: Riconildices


Sabe quando você é solteira e ouve sua amiga falar com o namorado com aquela voz idiota de criança, assiste várias cenas de sexo quase explícito, se irrita com as 17 ligações seguidas do dito cujo que interrompem o babado que você está contando, se entendia com a falta de assunto dela que agora só fala dele, da família dele, dos amigos dele, dos cachorros dele, se assusta com a possibilidade de um negão de 1,80 de repente ser o "Bebezinho da Bebezinha" ou o "Pinxipe da Pinxeja", tem que ouvir as piadas sem graça do namorado dela e ficar perplexa com a capacidade da fulaninha se escangalhar de rir. Ou ainda, quando você está em um ônibus, fila de banco, na sua casa, na casa dela, na casa dele ou cinema e escuta os barulhinhos estalados de beijinhos repetidos vindos do casal de trás/da frente/dos lados (sendo esse conhecido ou não) e a sua vontade é apenas de encher a cara deles de tapas e gritar "Paaaaaaaaara com iiiiiiiiiiiiiisso, desgraça!"???

Pois é, tudo isso muda quando VOCÊ está namorando! Pior ainda, quando vocês estão no início do namoro

Quando você se transforma na "Cuticuti" dele. Ele se transforma no seu "DengoDengo". Quando tudo que você quer na vida é passar cada segundinho perto dele. Quando tudo, absolutamente tudo, que ele diz é MUIIITO engraçado, quando os hormônios não se controlam e é preciso gastar muito dinheiro na farmácia (If you know what I mean).

Pois é, todo casal que se preze, alguma vez na vida, já passou por essa fase "Nhénhénhé".

Bom, mas já que esse blog fala de um único casal do qual eu faço parte, deixa eu exemplificar para dar a vocês munições para me perturbar o resto da vida...

Vamos lá...

No dia seguinte ao pedido de namoro, nós ainda estávamos em Araruama. Numa dessas conversas nós concordamos que achávamos esse comportamento "Nhénhénhé" muito engraçado. Gravamos alguns vídeos imitando casais que são assim e, de implicância com os primos, ficávamos zuando o tempo todo com isso!

Rico: Ôôô minha buzunguinha!
Rica: Ôôô meu totosinho!
Rico: Onde você estava, meu docinho de coco?
Rica: No banheiro, meu anjinho.
Rico: Eu senti saudade...
Rica: Eu também, meu amor...
(beijos)

Mas o que começou sendo uma brincadeira virou vício. E mesmo hoje, 11 meses depois, nós ainda nos tratamos assim:

Rica: Bundinha, meu amor!
Rico: Bundinha, Rica!
Rica: Bom..Beijo, te liguei só pra ouvir sua voz!
Rico: Hehehe, oinnnn...Beijo, meu amor!

ou

Rica (Voz de criança): Acoooooooooooorda, Tchudjo...
Rico (Voz de criança): To acordado, Tchudjaaaaaa...
Rica (Voz de criança): Tudu beeiiiiiiiiiiiin?
Rico (Voz de criança): Tudu beeiiiiiiiiiiiin! E vocêêê?
Rica (Voz de criança): To beinnnnnnnn, Tchudjooooooo!
Rico (Voz de criança): Qui bommmmm, Tchudjaaaaaaaa...

O pior é que as pessoas ao nosso redor, de tanto ver cenas como essas já acham normal! Oo'

Preocupante!

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